sábado, 1 de outubro de 2011

El verano

Juana de Ibarbourou



Estaba tan absorta frente al mundo
que no sentí como volaba el tiempo
siempre adelante con sus duras garras
cargadas de sucesos y momentos,
halcón imperturbable, me llevaba
también a mí, la joven e inocente.
Y quise detenerme, mas no pude
se me filtra en la oscura cabellera
la escarcha de los fríos inclementes,
esclava de sus pasos siempre anduve
en busca del verano que es mi patria
como no puedo hallarle me he sentado
a llorar. Ya no soy sino una apátrida.

Estava tão absorta diante do mundo
Que não senti como voava o tempo
Sempre adiante com suas duras garras
Carregadas de sucessos e momentos,
Falcão imperturbável me levava
Também a mim, a jovem e inocente.
E quis me deter, mas não pude
A escura cabeleira me filtra
A geada dos frios inclementes,
Escrava de seus passos sempre andei
Em busca do verão que é minha pátria
Como não posso encontra-lo me pus
A chorar. Já não sou senão uma apátrida.

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